Eu queria simplesmente não me importar...
Não me importar comigo: apenas ir, e viver...e viver de tudo!
Não me importar com os outros: apenas esquecer.
Mas eu não esqueço!
Eu lembro, eu anseio, eu digo,eu sinto.
Mas eu não choro.
E assim meu peito amargo se afoga.
Enquanto isso eu apenas admiro de longe: sem coragem de ir. Sem cumplicidade no viver.
Um dia talvez eu aprenda a me enganar.
Pelo menos o ódio não me corrói mais.
Aqui estou, para falar do que se passa em mim, do que não está no meu mundo e do que está no mundo. Tudo com o ponto de vista único e só meu e tão comum.